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Oficina de brinquedos dá auto-estima
"Todo ser humano tem de se sentir útil, estar ocupado de maneira que tenha um bom autoconceito", diz a diretora da instituição, a pedagoga Nylse Helena Silva Cunha. O produto da oficina é vendido e o dinheiro conseguido acaba dividido entre os estudantes.
A satisfação com a pequena renda se soma aos efeitos positivos das aulas de acompanhamento escolar, da prática de esportes e até informática. O benefício das atividades atinge alunos a partir de 4 anos atendidos pela instituição.
Aqueles com idade acima de 16 anos passam horas lixando, pintando e dando o toque final em peças como quebra-cabeças, jogos de montar e uma série de objetos de madeira. "A programação é feita de acordo com as necessidades", diz Nylse. O relacionamento entre os alunos favorece o desenvolvimento das potencialidades. Em casos em que a diretora aponta como acima das expectativas, estudantes da escola já conseguiram até mesmo passar no vestibular.
"Antigamente, havia grandes instituições que eram altamente excludentes", comenta a diretora. A metodologia aplicada no estabelecimento desde sua abertura busca a aceitação de toda a diversidade. Entre as atividades que buscam enturmar os alunos estão as discotecas realizadas a cada 15 dias e o Festival de Talentos.
Visitas - A escola recebe constantemente a visita de estudantes das áreas de terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia.
Atualmente, Nylse é a presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas e autora de livros sobre o tema. Na Indianápolis, são oferecidos diversos cursos sobre a utilização de brinquedos na educação.
Escola Indianápolis - Rua Antonio Macedo de Soares, 414. Telefone: 5543-6333