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Ministério da Educação quer fazer campanha com o escritor Ziraldo
"A professora às vezes acha que o livro tem que ficar bonitinho, encapado e guardado na estante. Mas o aluno tem que conviver com ele, dormir abraçado, botar uma flor ou colorir. Livro não é uma jóia para ficar guardada, ele tem que ser amado", disse.
A campanha depende ainda de autorização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em época de eleição, o tribunal pode proibir uma campanha que possa favorecer candidatos.
O período eleitoral, que pode retardar a campanha do MEC, ameaça também o mecanismo de distribuição dos livros e a fiscalização de seu uso pelas escolas.
"Em alguns municípios, a campanha eleitoral desorganiza tudo e afeta a máquina administrativa", diz a secretária Iara Prado, de Ensino Fundamental do MEC.
Ela diz que cada secretaria de Estado deve ter um responsável para coordenar a distribuição e utilização dos livros pelos alunos.
Segundo o MEC, os alunos já deveriam ter recebido a coleção de cinco livros. As escolas que não têm os livros em número suficiente devem entrar em contato com a Secretaria de Educação de seu Estado. As secretarias receberam uma reserva técnica para suprir eventuais necessidades.