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Mulheres gaúchas marcham contra violência
Por Correio do Povo    18 de outubro de 2001
Integrantes do Movimento de Mulheres do Rio Grande do Sul participaram de
uma caminhada pelas principais ruas do centro da Capital em apoio à 'II
Marcha Mundial das Mulheres', realizada ontem em diversos países. O objetivo
foi sensibilizar a população para as injustiças e a violência cometidas
contra esse grupo da população. Dados estatísticos apontam que, a cada dez
mulheres, uma já foi vítima de estupro. Organizada pelo Sindicato dos
Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Estado (Ugeirm) e
entidades ligadas à causa das mulheres no RS, a mobilização atraiu a atenção
dos porto-alegrenses. Com faixas e cartazes, o grupo saiu da Esquina
Democrática distribuindo folders contendo seus principais direitos.
A vice-presidente da Assembléia Legislativa e da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da AL, deputada Maria do Rosário, destacou que, 'no Afeganistão, elas não são apenas vítimas de bombas, mas também sofrem abuso sexual e violência doméstica'. Representando a bancada feminina da Câmara dos Deputados, a gaúcha Ana Corso (PT) destacou que a decisão do 4º Grupo Criminal do RS, que qualifica como 'simples' os crimes de estupro sem lesão ou morte da vítima, é a maior preocupação. Por lei, estupro é crime hediondo, com pena de seis a dez anos de prisão em regime fechado, disse. A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Télia Negrão, defendeu novas políticas públicas e o cumprimento dos tratados internacionais que tratam do assunto.
A vice-presidente da Assembléia Legislativa e da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da AL, deputada Maria do Rosário, destacou que, 'no Afeganistão, elas não são apenas vítimas de bombas, mas também sofrem abuso sexual e violência doméstica'. Representando a bancada feminina da Câmara dos Deputados, a gaúcha Ana Corso (PT) destacou que a decisão do 4º Grupo Criminal do RS, que qualifica como 'simples' os crimes de estupro sem lesão ou morte da vítima, é a maior preocupação. Por lei, estupro é crime hediondo, com pena de seis a dez anos de prisão em regime fechado, disse. A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Télia Negrão, defendeu novas políticas públicas e o cumprimento dos tratados internacionais que tratam do assunto.