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Festa reúne crianças portadoras de deficiência física em Ondina
Por Correio da Bahia 22 de outubro de 2001
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% da população
mundial apresenta algum tipo de defeito físico. Se a proporção for aplicada
na capital baiana, o resultado indica que, na grande Salvador, cerca de 250
mil pessoas apresentam algum tipo de deformidade física. Atento a estes
dados, o projeto Criança Sorrindo promoveu ontem, à tarde, uma festa para
cerca de mil crianças e adolescentes portadores de algum tipo de
deficiência, na Praça Bahia Sol, em Ondina.
O Criança Sorrindo é desenvolvido graças a uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Salvador e o governo do estado, através da Secretaria do Trabalho e Ação Social (Setras) e da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setrads). "Queremos, com este evento, prestigiar a criança e alertar o mundo no sentido de promover a paz", explica a representante do projeto, Ieda Ramos.
Coral - A programação lúdica foi aberta oficialmente às 14h, com a apresentação do coral dos deficientes auditivos que "cantaram" utilizando a linguagem dos sinais, enquanto os palhaços entretinham a garotada, que veio não só de Salvador mas de Camaçari, Lauro de Freitas e Catu, com piruetas nos instrumentos de malhação.
Destacava-se, em meio à balbúrdia infanto-juvenil, uma pequena mesa onde cinco estudantes do Centro de Educação Especial da Bahia (Ceeba) confeccionavam cestos fabricados com papel jornal reciclado. "Esta atividade é bastante positiva porque desenvolvemos nossas habilidades, seja deficiente visual auditivo ou físico, e mostramos às pessoas o nosso talento", explicou o aluno Mário Sérgio Trindade Xavier.
Uma mãe de um aluno do Instituto Pestalozzi, de braços dados com o seu filho Alisson Silva, de 15 anos, destacou que o ponto mais positivo do evento foi não ter a discriminação que tem nos ônibus e nos outros lugares da cidade. "Os meninos podem comer, se melar sem que ninguém fique olhando feio", comentou Neuza Glória Silva.
O Criança Sorrindo é desenvolvido graças a uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Salvador e o governo do estado, através da Secretaria do Trabalho e Ação Social (Setras) e da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setrads). "Queremos, com este evento, prestigiar a criança e alertar o mundo no sentido de promover a paz", explica a representante do projeto, Ieda Ramos.
Coral - A programação lúdica foi aberta oficialmente às 14h, com a apresentação do coral dos deficientes auditivos que "cantaram" utilizando a linguagem dos sinais, enquanto os palhaços entretinham a garotada, que veio não só de Salvador mas de Camaçari, Lauro de Freitas e Catu, com piruetas nos instrumentos de malhação.
Destacava-se, em meio à balbúrdia infanto-juvenil, uma pequena mesa onde cinco estudantes do Centro de Educação Especial da Bahia (Ceeba) confeccionavam cestos fabricados com papel jornal reciclado. "Esta atividade é bastante positiva porque desenvolvemos nossas habilidades, seja deficiente visual auditivo ou físico, e mostramos às pessoas o nosso talento", explicou o aluno Mário Sérgio Trindade Xavier.
Uma mãe de um aluno do Instituto Pestalozzi, de braços dados com o seu filho Alisson Silva, de 15 anos, destacou que o ponto mais positivo do evento foi não ter a discriminação que tem nos ônibus e nos outros lugares da cidade. "Os meninos podem comer, se melar sem que ninguém fique olhando feio", comentou Neuza Glória Silva.