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América Latina tem mais de 211 milhões de pobres
Por O Estado de São Paulo    22 de outubro de 2001
RIO - O número de pessoas que vivem em condições de pobreza na América
Latina e no Caribe cresceu de 40,5% para 43,8% no período entre 1980 e 1999.
Em números absolutos, os pobres somaram 211 milhões em 1999. É o que mostra
relatório da Comissão Econômica para América Latina (Cepal), divulgado ontem
no Fórum Internacional Rio Mais 10, um encontro preparatório para a próxima
reunião da ONU sobre meio ambiente, marcada para 2002 na África do Sul.
O estudo mostra ainda que houve elevação do número de indigentes. Eles eram 62,9 milhões em 1980 e, em 1999, passaram para 89,4 milhões na região. No Brasil, 30% do território é afetado pela pobreza. O País integra a lista dos mais afetados pelo desemprego, mas também está entre os que mais conseguiram atacar a miséria. Entre 1990 e 1999, o Brasil reduziu o número de pobres em 11,5 pontos porcentuais, perdendo apenas para o Chile (15,5) .
De acordo com a pesquisa, para que os países mais pobres possam reduzir pela metade o número de miseráveis, seria preciso que crescessem 4,5% ao ano. (Lúcia Martins e Felipe Werneck)
O estudo mostra ainda que houve elevação do número de indigentes. Eles eram 62,9 milhões em 1980 e, em 1999, passaram para 89,4 milhões na região. No Brasil, 30% do território é afetado pela pobreza. O País integra a lista dos mais afetados pelo desemprego, mas também está entre os que mais conseguiram atacar a miséria. Entre 1990 e 1999, o Brasil reduziu o número de pobres em 11,5 pontos porcentuais, perdendo apenas para o Chile (15,5) .
De acordo com a pesquisa, para que os países mais pobres possam reduzir pela metade o número de miseráveis, seria preciso que crescessem 4,5% ao ano. (Lúcia Martins e Felipe Werneck)