Notícias
Cemig lança programa sobre biodiversidade
Por Hoje em Dia    24 de outubro de 2001
Um programa sobre meio ambiente para estudantes de 5ª a 8ª séries, que tem a
biodiversidade brasileira como foco, com destaque para os ecossistemas
mineiros, chamado "Terra da Gente", foi lançado ontem pela Cemig. Apoiado
pela Secretaria de Estado da Educação, o projeto-piloto é dirigido ao
Triângulo Mineiro e ao Alto Paranaíba, onde está instalada a maioria das
hidrelétricas da Cemig. Professores dessas regiões e técnicos da
Universidade Federal de Uberlândia também participam.
Esta fase do projeto-piloto, que destaca o cerrado - ocupa 60% do território mineiro e é o ecossistema dominante no Triângulo e no Alto Paranaíba, vai atingir 250 mil alunos, que representam 16% dos estudantes de 5ª a 8ª do Estado. A Fundação Biodiversitas, sob a coordenação da Coordenadoria Ambiental e da Superintendência de Comunicação da Cemig, desenvolveu o conteúdo.
O kit de estudos, guardado em uma caixa verde com a marca do projeto, é composto pelo caderno do aluno, o caderno do professor, uma fita de vídeo e um livro escrito pelo escritor e ambientalista Ângelo Machado, especialmente para o "Terra da Gente". Seminários nas cidades-sedes das regionais da Secretaria de Educação vão preceder a distribuição do material do projeto. Qualquer escola cadastrada no Conselho Estadual de Educação poderá requisitar esse material.
Bom Destino e Bonança também recusam Apac
Jeanette Freitas/REPÓRTER
Seguindo o exemplo dos vizinhos dos bairros Frimisa e Palmital, moradores dos bairros Bom Destino e Bonança, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, começam a se mobilizar para impedir a construção de uma unidade da Associação de Amparo ao Condenado (Apac) perto de suas casas. Apesar de a indicação da nova área pelos vereadores ainda não ter sido aprovada pelo prefeito Carlos Alberto Parrilo Calixto (PFL) nem pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, a comunidade não quer nem ouvir falar na possibilidade.
O lote fica na estrada que dá acesso a Sabará. "Ninguém quer preso perto de casa. A gente já vive em meio a tanta insegurança. É uma judiação fazer isso com os moradores", desabafou Alice de Ávila, presidente da Associação Pró-Deficientes Caminhos de Santa Luzia.
A polêmica parece longe de um final. O município, que possui 120 mil habitantes, foi escolhido pelo Governo federal para sediar a unidade, mas a resistência da população está emperrando o início das obras. A área destinada pela prefeitura, a princípio, seria no Bairro Frimisa, em local adquirido pela atual administração, formado por duas fazendas. Os recursos para construção da Apac são da ordem de R$ 3,5 milhões. A cadeia pública de Santa Luzia, que funciona na delegacia, abriga atualmente 108 presos. Os moradores temem que, com a superlotação e falta de espaço para abrigar os presos, a nova unidade da Apac se transforme em mais um cadeião.
A fragilidade do sistema de segurança é o que mais assusta os moradores. E não é para menos. No último final de semana, ocorreram fugas em várias cadeias do Estado. Na Delegacia Seccional Centro, 22 presos fugiram por um buraco feito na parede. A fuga aconteceu por volta das 23 horas de sábado, quando chovia muito. No mesmo horário em que 17 presos escapavam da Cadeia Pública de Sete Lagoas.
Esta fase do projeto-piloto, que destaca o cerrado - ocupa 60% do território mineiro e é o ecossistema dominante no Triângulo e no Alto Paranaíba, vai atingir 250 mil alunos, que representam 16% dos estudantes de 5ª a 8ª do Estado. A Fundação Biodiversitas, sob a coordenação da Coordenadoria Ambiental e da Superintendência de Comunicação da Cemig, desenvolveu o conteúdo.
O kit de estudos, guardado em uma caixa verde com a marca do projeto, é composto pelo caderno do aluno, o caderno do professor, uma fita de vídeo e um livro escrito pelo escritor e ambientalista Ângelo Machado, especialmente para o "Terra da Gente". Seminários nas cidades-sedes das regionais da Secretaria de Educação vão preceder a distribuição do material do projeto. Qualquer escola cadastrada no Conselho Estadual de Educação poderá requisitar esse material.
Bom Destino e Bonança também recusam Apac
Jeanette Freitas/REPÓRTER
Seguindo o exemplo dos vizinhos dos bairros Frimisa e Palmital, moradores dos bairros Bom Destino e Bonança, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, começam a se mobilizar para impedir a construção de uma unidade da Associação de Amparo ao Condenado (Apac) perto de suas casas. Apesar de a indicação da nova área pelos vereadores ainda não ter sido aprovada pelo prefeito Carlos Alberto Parrilo Calixto (PFL) nem pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, a comunidade não quer nem ouvir falar na possibilidade.
O lote fica na estrada que dá acesso a Sabará. "Ninguém quer preso perto de casa. A gente já vive em meio a tanta insegurança. É uma judiação fazer isso com os moradores", desabafou Alice de Ávila, presidente da Associação Pró-Deficientes Caminhos de Santa Luzia.
A polêmica parece longe de um final. O município, que possui 120 mil habitantes, foi escolhido pelo Governo federal para sediar a unidade, mas a resistência da população está emperrando o início das obras. A área destinada pela prefeitura, a princípio, seria no Bairro Frimisa, em local adquirido pela atual administração, formado por duas fazendas. Os recursos para construção da Apac são da ordem de R$ 3,5 milhões. A cadeia pública de Santa Luzia, que funciona na delegacia, abriga atualmente 108 presos. Os moradores temem que, com a superlotação e falta de espaço para abrigar os presos, a nova unidade da Apac se transforme em mais um cadeião.
A fragilidade do sistema de segurança é o que mais assusta os moradores. E não é para menos. No último final de semana, ocorreram fugas em várias cadeias do Estado. Na Delegacia Seccional Centro, 22 presos fugiram por um buraco feito na parede. A fuga aconteceu por volta das 23 horas de sábado, quando chovia muito. No mesmo horário em que 17 presos escapavam da Cadeia Pública de Sete Lagoas.