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Educadores buscam soluções para violência
Por Correio da Bahia - Renata Matos   26 de outubro de 2001
A criação de uma cultura de paz entre as pessoas pode ser a melhor saída
para que a sociedade desenvolva valores como tolerância, respeito e
solidariedade. Esta e outras alternativas que promovam o combate da
violência, sobretudo entre os jovens, vêm sendo discutidas durante a I
Jornada Sobre os Desafios da Educação no Início do Século XXI.
Aberto na manhã de ontem no auditório Caetano Veloso da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), o evento segue até hoje, reunindo diversos especialistas, professores e estudantes interessados em debater sobre temas relacionados com educação e paz.
Na mesa-redonda A Educação e a Construção de uma Cultura de Paz, que aconteceu na tarde de ontem, a coordenadora do Projeto Escola, Educação e Violência, Yara Ataíde, chamou a atenção para a influência dos veículos de comunicação para a proliferação da violência. Segundo Yara, a presença da violência em filmes, programas, novelas e outros produtos da tevê incentiva as pessoas a se afastarem cada vez mais da paz.
"A criança cresce vendo cenas de agressões, guerras e lutas na tevê, no computador e até nos video games. Mais tarde, se tornará um jovem que valoriza a violência e que precisa criar uma identidade violenta para se inserir no meio em que vive. É a história do menino que precisa bater e machucar o outro para mostrar coragem", explica ela. Para evitar que este comportamento se perpetue entre as gerações futuras, o papel dos educadores é de fundamental importância, como explica a professora.
Segundo ela, neste momento, é preciso discutir com os educadores de crianças e jovens as formas de buscar novos significados e alternativas para construir um futuro que preserve a esperança, a ética e a qualidade de vida para todos. "As crianças precisam aprender a respeitar as diferenças e a desenvolver valores como solidariedade, tolerância e comprometimento com os problemas sociais", orienta ela.
Iniciado no dia do aniversário da Organização das Nações Unidas (ONU), esta jornada possibilitará hoje o debate de outros temas ligados às relações entre a educação e a paz.
Aberto na manhã de ontem no auditório Caetano Veloso da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), o evento segue até hoje, reunindo diversos especialistas, professores e estudantes interessados em debater sobre temas relacionados com educação e paz.
Na mesa-redonda A Educação e a Construção de uma Cultura de Paz, que aconteceu na tarde de ontem, a coordenadora do Projeto Escola, Educação e Violência, Yara Ataíde, chamou a atenção para a influência dos veículos de comunicação para a proliferação da violência. Segundo Yara, a presença da violência em filmes, programas, novelas e outros produtos da tevê incentiva as pessoas a se afastarem cada vez mais da paz.
"A criança cresce vendo cenas de agressões, guerras e lutas na tevê, no computador e até nos video games. Mais tarde, se tornará um jovem que valoriza a violência e que precisa criar uma identidade violenta para se inserir no meio em que vive. É a história do menino que precisa bater e machucar o outro para mostrar coragem", explica ela. Para evitar que este comportamento se perpetue entre as gerações futuras, o papel dos educadores é de fundamental importância, como explica a professora.
Segundo ela, neste momento, é preciso discutir com os educadores de crianças e jovens as formas de buscar novos significados e alternativas para construir um futuro que preserve a esperança, a ética e a qualidade de vida para todos. "As crianças precisam aprender a respeitar as diferenças e a desenvolver valores como solidariedade, tolerância e comprometimento com os problemas sociais", orienta ela.
Iniciado no dia do aniversário da Organização das Nações Unidas (ONU), esta jornada possibilitará hoje o debate de outros temas ligados às relações entre a educação e a paz.