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Trípoli rebate, em reunião do Consema, acusações de ONGs
Por O Estado de São Paulo    26 de outubro de 2001
Secretário do Meio Ambiente disse que suas decisões sempre foram
'transparentes'
O Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Ricardo Trípoli, abriu ontem a reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), do qual é presidente, respondendo ao documento do Coletivo de Entidades Ambientalistas do Consema, no qual as organizações não-governamentais (ONGs) solicitam sua saída da secretaria ao governador Geraldo Alckmin. Segundo Trípoli, nestes dois anos e meio como secretário do Meio Ambiente, o Consema continuou sendo a instância mais importante de negociação ambiental no Estado, com 89 deliberações e 13 moções aprovadas.
Para o secretário, sua atuação em todos os casos citados no documento foi a mais democrática e transparente possível. Em um deles, os ambientalistas alegam que, "durante o afastamento dos representantes ambientalistas no ano de 2000, pelo senhor Ricardo Trípoli, o mesmo convocou o Consema para aprovar empreendimentos impactantes e degradadores, a exemplo da Planta Industrial de Negro de Fumo, em Paulínia".
Segundo Trípoli, "depois de aguardar por cerca de dois meses a regularização da representação ambientalista no Consema, a Câmara Técnica de Empreendimentos Industriais ou Imobiliários e de Projetos Urbanísticos do Consema apreciou exaustivamente o empreendimento da Planta Industrial de Fabricação de Negro de Fumo, tendo sido suspensa, por uma semana, a análise para atender a alguns questionamentos por parte do representante do Ministério Público. Somente após os devidos esclarecimentos foi retomada a apreciação pela Câmara Técnica e aprovada a viabilidade ambiental do empreendimento, por 7 votos a 1".
Trípoli voltou a dizer que não recebeu a relação das entidades que assinam o documento - embora tenha se referido a ela, em material distribuído à imprensa pela secretaria -, mencionando que três dos seis atuais representantes das ONGs no Consema "não subscreveram o manifesto". O dossiê da Secretaria do Meio Ambiente cita 149 manifestações de apoio recebidas pelo secretário, "em contraponto ao documento de protesto". (Maura Campanili, AE)
O Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Ricardo Trípoli, abriu ontem a reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), do qual é presidente, respondendo ao documento do Coletivo de Entidades Ambientalistas do Consema, no qual as organizações não-governamentais (ONGs) solicitam sua saída da secretaria ao governador Geraldo Alckmin. Segundo Trípoli, nestes dois anos e meio como secretário do Meio Ambiente, o Consema continuou sendo a instância mais importante de negociação ambiental no Estado, com 89 deliberações e 13 moções aprovadas.
Para o secretário, sua atuação em todos os casos citados no documento foi a mais democrática e transparente possível. Em um deles, os ambientalistas alegam que, "durante o afastamento dos representantes ambientalistas no ano de 2000, pelo senhor Ricardo Trípoli, o mesmo convocou o Consema para aprovar empreendimentos impactantes e degradadores, a exemplo da Planta Industrial de Negro de Fumo, em Paulínia".
Segundo Trípoli, "depois de aguardar por cerca de dois meses a regularização da representação ambientalista no Consema, a Câmara Técnica de Empreendimentos Industriais ou Imobiliários e de Projetos Urbanísticos do Consema apreciou exaustivamente o empreendimento da Planta Industrial de Fabricação de Negro de Fumo, tendo sido suspensa, por uma semana, a análise para atender a alguns questionamentos por parte do representante do Ministério Público. Somente após os devidos esclarecimentos foi retomada a apreciação pela Câmara Técnica e aprovada a viabilidade ambiental do empreendimento, por 7 votos a 1".
Trípoli voltou a dizer que não recebeu a relação das entidades que assinam o documento - embora tenha se referido a ela, em material distribuído à imprensa pela secretaria -, mencionando que três dos seis atuais representantes das ONGs no Consema "não subscreveram o manifesto". O dossiê da Secretaria do Meio Ambiente cita 149 manifestações de apoio recebidas pelo secretário, "em contraponto ao documento de protesto". (Maura Campanili, AE)