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Taxa de desemprego é 6,2% em setembro
Por Diário de Pernambuco    26 de outubro de 2001
RIO DE JANEIRO - O mercado de trabalho no Brasil piorou, diz o IBGE: há
menos gente trabalhando e o rendimento médio caiu, embora a taxa de
desemprego venha se mantendo estável. É o que mostra a PME (Pesquisa Mensal
de Emprego) de setembro de 2001, divulgada ontem. De acordo com a PME, 106
mil pessoas perderam o emprego de setembro do ano passado a setembro deste
ano. No mesmo período, outras 113 mil, já desempregadas, simplesmente desist
iram de procurar trabalho. No Recife, a taxa aumentou de 8,1% para 8,9%.
De agosto para setembro, a taxa caiu nas regiões Metropolitanas de Salvador (9,4% para 8,0%) e do Rio de Janeiro (4,2% para 3,8%). Em Porto Alegre (5,3% para 5,1%) e Belo Horizonte (7,3% para 7,5%) as variações não foram significativas.
A PEA (População Economicamente Ativa) sofreu redução de 219 mil pessoas (1,2%). Assim, a taxa de ocupação - que vinha com variação positiva desde outubro de 1999 - caiu 0,6% em setembro de 2001 em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em setembro do ano passado, o percentual de pessoas com mais de 15 anos que estavam trabalhando era de 54,51%. Caiu para 52,84% este ano. A taxa de desemprego (baseada no número de pessoas que estavam procurando emprego no período da pesquisa) se manteve na casa de 6,2% em setembro de 2001, o mesmo índice verificado em agosto e julho.
Houve queda em relação a setembro de 2000, quando a taxa foi de 6,7%. No cálculo já livre das influências sazonais (que permite uma comparação melhor com o mês anterior, pois evita as diferenças típicas de períodos de muita contratação, como o final de ano), a taxa de desemprego sofreu ligeiro aumento, passando de 6,1% em agosto para 6,3% em setembro.
Para Shyrlene Ramos de Souza, do Departamento de Emprego e Rendimento do IBGE, a piora no mercado é resultado da crise da Argentina, da subida do dólar e do aumento dos juros. É cedo, segundo ela, para avaliar o impacto dos atentados terroristas nos Estados Unidos, embora eles possam ter se refletido, por exemplo, no turismo. "O mercado de trabalho encolheu e não está gerando vagas em número suficiente para absorver todas as pessoas", afirmou Shyrlene.
Ela explicou que a taxa de desemprego, tomada isoladamente, não é suficiente para fazer uma avaliação do mercado. "É preciso analisar o número de pessoas trabalhando, e isso vem caindo. Há queda da ocupação e aumento da inatividade", afirmou.
De agosto para setembro, a taxa caiu nas regiões Metropolitanas de Salvador (9,4% para 8,0%) e do Rio de Janeiro (4,2% para 3,8%). Em Porto Alegre (5,3% para 5,1%) e Belo Horizonte (7,3% para 7,5%) as variações não foram significativas.
A PEA (População Economicamente Ativa) sofreu redução de 219 mil pessoas (1,2%). Assim, a taxa de ocupação - que vinha com variação positiva desde outubro de 1999 - caiu 0,6% em setembro de 2001 em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em setembro do ano passado, o percentual de pessoas com mais de 15 anos que estavam trabalhando era de 54,51%. Caiu para 52,84% este ano. A taxa de desemprego (baseada no número de pessoas que estavam procurando emprego no período da pesquisa) se manteve na casa de 6,2% em setembro de 2001, o mesmo índice verificado em agosto e julho.
Houve queda em relação a setembro de 2000, quando a taxa foi de 6,7%. No cálculo já livre das influências sazonais (que permite uma comparação melhor com o mês anterior, pois evita as diferenças típicas de períodos de muita contratação, como o final de ano), a taxa de desemprego sofreu ligeiro aumento, passando de 6,1% em agosto para 6,3% em setembro.
Para Shyrlene Ramos de Souza, do Departamento de Emprego e Rendimento do IBGE, a piora no mercado é resultado da crise da Argentina, da subida do dólar e do aumento dos juros. É cedo, segundo ela, para avaliar o impacto dos atentados terroristas nos Estados Unidos, embora eles possam ter se refletido, por exemplo, no turismo. "O mercado de trabalho encolheu e não está gerando vagas em número suficiente para absorver todas as pessoas", afirmou Shyrlene.
Ela explicou que a taxa de desemprego, tomada isoladamente, não é suficiente para fazer uma avaliação do mercado. "É preciso analisar o número de pessoas trabalhando, e isso vem caindo. Há queda da ocupação e aumento da inatividade", afirmou.