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Projeto ajuda adolescentes do Lagamar
Por Diário do Nordeste 31 de outubro de 2001
"Minha História, Minha Vida". É o projeto que o Movimento Nacional de
Meninos e Meninas de Rua (MNMMR) desenvolve com adolescentes em situação de
risco da região do Lagamar. O trabalho, que começou em setembro, envolve
cinco educadores, que acompanham 28 rapazes e quatro moças. Lançará uma
cartilha em novembro, explicando o que são ato infracional, medidas
sócio-educativas e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Também
iniciará cursos e oficinas para os jovens.
Atualmente, o projeto está fazendo a catalogação dos adolescentes para, a partir dai, começar o acompanhamento, como explica o conselheiro do MNMMR, Herivelto Teixeira. Em dezembro, começam oficinas educativas de teatro, Hip Hop e grafite. Também há a idéia de um projeto jurídico, com advogados na comunidade.
O projeto foi buscar recursos na Espanha, junto aos Colegiados de Advogados das cidades espanholas de Málaga e Bilbao. "Precisávamos de R$ 50 mil. Conseguimos R$ 20 mil", comemora Herivelto, ou "Del", como é chamado pelos adolescentes.
Aos 27 anos, "Del", que nasceu e mora no Lagamar, conta que a região é marcada pela violência. "Todo dia, se escutam tiros". A pesquisa do MNMMR sobre a violência contra a criança e o adolescente é uma forma de denúncia do problema.
Atualmente, o projeto está fazendo a catalogação dos adolescentes para, a partir dai, começar o acompanhamento, como explica o conselheiro do MNMMR, Herivelto Teixeira. Em dezembro, começam oficinas educativas de teatro, Hip Hop e grafite. Também há a idéia de um projeto jurídico, com advogados na comunidade.
O projeto foi buscar recursos na Espanha, junto aos Colegiados de Advogados das cidades espanholas de Málaga e Bilbao. "Precisávamos de R$ 50 mil. Conseguimos R$ 20 mil", comemora Herivelto, ou "Del", como é chamado pelos adolescentes.
Aos 27 anos, "Del", que nasceu e mora no Lagamar, conta que a região é marcada pela violência. "Todo dia, se escutam tiros". A pesquisa do MNMMR sobre a violência contra a criança e o adolescente é uma forma de denúncia do problema.