Notícias
Projeto dá voz e cidadania a jovens do subúrbio da capital
Por A Tarde / Cláudio Bandeira   6 de novembro de 2001
Baixa qualidade do ensino, violência e falta de oportunidades no mercado de
trabalho são alguns dos problemas que afligem os jovens do Subúrbio
Ferroviário e bairros da periferia de Salvador. Essas questões serviram de
tema para o 12º Festival de Música e Poesia da Pastoral da Juventude do Meio
Popular realizado, ontem, na quadra de esportes dos bancários, nos Aflitos.
"Somos jovens de bairros periféricos onde as carências são maiores do que no restante da cidade", diz Antônio Bispo Júnior, 24 anos, um dos organizadores do festival. Ele faz questão de ressaltar que a Pastoral da Juventude do Meio Popular não deve ser confundida com a Pastoral da Juventude. Os trabalhos realizados em bairros como Periperi, Paripe, Águas Claras, entre outros, são voltados ao resgate da cidadania e auto-estima desta faixa etária e apenas nessas comunidades.
Um dos resultados positivos do trabalho pastoral foi a criação do curso de pré-vestibular Quilombo do Urubu, em Águas Claras, e que vem permitindo aos jovens carentes da periferia se preparem para entrar na universidade. "Eu mesmo consegui aprovação no vestibular através do Quilombo", orgulha-se Gilmar Xamã, 24 anos. O desemprego também preocupa esses jovens que, devido às dificuldades encontradas no mercado de trabalho, procuram formas alternativas de gerar renda.
Entre os projetos a serem colocados em prática está o da oficina de silk-screen. Os grupos ligados à Pastoral da Juventude do Meio Popular reúnem-se mensalmente para a leitura da Bíblica, debater questões sociais e como contornar questões como a falta de qualificação profissional, drogas, doenças sexualmente transmissíveis, além de desenvolver atividades de arte-educação.
Segundo Júnior, o festival é democrático, pois não limita o número de participantes nem imprime um aspecto de competitividade. "Ao fim das apresentações são escolhidos os oito melhores sem que seja imposta uma ordem decrescente", explica. Para o décimo-segundo festival foi escolhido o tema da Campanha da Fraternidade 2002: por uma terra sem violência, drogas e desigualdades.
"Somos jovens de bairros periféricos onde as carências são maiores do que no restante da cidade", diz Antônio Bispo Júnior, 24 anos, um dos organizadores do festival. Ele faz questão de ressaltar que a Pastoral da Juventude do Meio Popular não deve ser confundida com a Pastoral da Juventude. Os trabalhos realizados em bairros como Periperi, Paripe, Águas Claras, entre outros, são voltados ao resgate da cidadania e auto-estima desta faixa etária e apenas nessas comunidades.
Um dos resultados positivos do trabalho pastoral foi a criação do curso de pré-vestibular Quilombo do Urubu, em Águas Claras, e que vem permitindo aos jovens carentes da periferia se preparem para entrar na universidade. "Eu mesmo consegui aprovação no vestibular através do Quilombo", orgulha-se Gilmar Xamã, 24 anos. O desemprego também preocupa esses jovens que, devido às dificuldades encontradas no mercado de trabalho, procuram formas alternativas de gerar renda.
Entre os projetos a serem colocados em prática está o da oficina de silk-screen. Os grupos ligados à Pastoral da Juventude do Meio Popular reúnem-se mensalmente para a leitura da Bíblica, debater questões sociais e como contornar questões como a falta de qualificação profissional, drogas, doenças sexualmente transmissíveis, além de desenvolver atividades de arte-educação.
Segundo Júnior, o festival é democrático, pois não limita o número de participantes nem imprime um aspecto de competitividade. "Ao fim das apresentações são escolhidos os oito melhores sem que seja imposta uma ordem decrescente", explica. Para o décimo-segundo festival foi escolhido o tema da Campanha da Fraternidade 2002: por uma terra sem violência, drogas e desigualdades.