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Pastoral da Criança premiada
Por Correio Braziliense - Gabriela Prado   9 de novembro de 2001
Associação das Nações Unidas Brasil escolhe por unanimidade instituição dirigida por Zilda Arns como exemplo brasileiro na defesa dos direitos humanos
O trabalho desenvolvido pela Pastoral da Criança recebeu ontem mais reconhecimento nacional. A fundadora da instituição, Zilda Arns, foi homenageada com a entrega do Prêmio Direitos Humanos 2000 - criado em 1998 pela Associação das Nações Unidas Brasil (Unab). A cerimônia foi realizada no Ministério da Justiça. O prêmio é entregue anualmente. Em 1999, o ganhador foi o programa Comunidade Solidária, do governo federal.
Ricardo Henrique Lewandowisk, desembargador da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, disse que a escolha de Zilda Arns foi unânime. ''Nós estamos homenageando o trabalho de todos os integrantes da Pastoral. São pessoas que promovem a cidadania e lutam pela melhoria de vida das camadas mais pobres'', destacou. Para o secretário dos Direitos Humanos, Gilberto Sabóia, os projetos da Pastoral devem servir de exemplo de esforço pela cidadania. ''Eles lutam pelos direitos das crianças e contribuem diretamente para o desenvolvimento da área social'', comentou.
A Pastoral da Criança existe há 18 anos e foi criada com o objetivo de orientar as famílias sobre questões relacionadas à saúde, educação e cidadania. Hoje, a instituição conta com a ajuda de 150 mil voluntários espalhados em 3.403 municípios, inclusive no Distrito Federal. São 650 mil famílias sendo orientadas em cerca de 32 mil comunidades. ''Os voluntários dão esclarecimentos sobre mortalidade infantil, leite materno e alfabetização'', explica Zilda Arns.
Os líderes são em sua maioria mulheres, muitas analfabetas, que vivem nas próprias comunidades. Elas são responsáveis por um trabalho elogiado no mundo inteiro. Os resultados das ações de combate à mortalidade infantil são um exemplo. Em 2000, o índice de mortalidade entre as crianças atendidas pela Pastoral foi de 13 óbitos no primeiro ano de vida para cada mil nascidos vivos. Segundo o relatório Situação da Infância Brasileira 2001, preparado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Juventude (Unicef), em 1999, o índice brasileiro foi de 34 mortes para cada mil crianças nascidas.
O trabalho desenvolvido pela Pastoral da Criança recebeu ontem mais reconhecimento nacional. A fundadora da instituição, Zilda Arns, foi homenageada com a entrega do Prêmio Direitos Humanos 2000 - criado em 1998 pela Associação das Nações Unidas Brasil (Unab). A cerimônia foi realizada no Ministério da Justiça. O prêmio é entregue anualmente. Em 1999, o ganhador foi o programa Comunidade Solidária, do governo federal.
Ricardo Henrique Lewandowisk, desembargador da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, disse que a escolha de Zilda Arns foi unânime. ''Nós estamos homenageando o trabalho de todos os integrantes da Pastoral. São pessoas que promovem a cidadania e lutam pela melhoria de vida das camadas mais pobres'', destacou. Para o secretário dos Direitos Humanos, Gilberto Sabóia, os projetos da Pastoral devem servir de exemplo de esforço pela cidadania. ''Eles lutam pelos direitos das crianças e contribuem diretamente para o desenvolvimento da área social'', comentou.
A Pastoral da Criança existe há 18 anos e foi criada com o objetivo de orientar as famílias sobre questões relacionadas à saúde, educação e cidadania. Hoje, a instituição conta com a ajuda de 150 mil voluntários espalhados em 3.403 municípios, inclusive no Distrito Federal. São 650 mil famílias sendo orientadas em cerca de 32 mil comunidades. ''Os voluntários dão esclarecimentos sobre mortalidade infantil, leite materno e alfabetização'', explica Zilda Arns.
Os líderes são em sua maioria mulheres, muitas analfabetas, que vivem nas próprias comunidades. Elas são responsáveis por um trabalho elogiado no mundo inteiro. Os resultados das ações de combate à mortalidade infantil são um exemplo. Em 2000, o índice de mortalidade entre as crianças atendidas pela Pastoral foi de 13 óbitos no primeiro ano de vida para cada mil nascidos vivos. Segundo o relatório Situação da Infância Brasileira 2001, preparado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Juventude (Unicef), em 1999, o índice brasileiro foi de 34 mortes para cada mil crianças nascidas.