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Troca de informações marca a Reatech
Por Paula Cunha - DC   18 de abril de 2007
Crescer para incluir cada vez mais. Este foi o principal objetivo da sexta edição da Reatech, realizada em São Paulo na semana passada. O Centro de Convenções Imigrantes recebeu organizações não governamentais, empresas e visitantes, somando cerca de cem mil convidados para promover a integração de deficientes dentro da sociedade. O caminho: troca de informações e experiências, a melhor forma de eliminar os preconceitos e conviver com os cerca de 25 milhões de deficientes em todo o país.
Para atingir este objetivo, a Fundação Dorina Nowill Para Cegos mostrou em seu estande um estúdio de gravação de livros falados. Seu diretor de tecnologia, Edgar Ferreira, explicou que o objetivo da iniciativa é ampliar o acesso dos deficientes à leitura. Para criar o livro digital, que tem uma ferramenta de navegação especial, houve a participação e o apoio da Votorantim e do Bradesco.
Conscientização – Otimista, o presidente da Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (Avape), Marcos Gonçalves, ressalta a importância da realização da Reatech para o país. "Devemos levar em conta que estas pessoas podem consumir carros, televisores, computadores e outros aparelhos adaptados e as empresas que não respeitam a diversidade não terão mais lugar no mercado", diz ele.
Gonçalves conta que a Avape passará a atuar em rede em todo o país e que este é um momento mágico para os deficientes porque eles estão se manifestando e conquistando mais espaço. "Assim a sociedade será mais igualitária e irá respeitar, cada vez mais, as diferenças", afirma o presidente.
Jovens em movimento – A Associação Desportiva para Deficientes (ADD) também participou com atividades esportivas e artísticas destinadas a crianças, adolescentes e adultos. Para a coordenadora de psicologia e voluntariado da entidade, Elisabeth Fernandes, "além de apresentar os programas esportivos e de inclusão no trabalho, esta é uma oportunidade para estabelecer contato com os deficientes. Após nossa participação na feira do ano passado, 90 pessoas foram conhecer nossa sede e passaram a participar das atividades".
No espaço ADD Sports Arena, jovens demonstraram suas habilidades. Edilvanio da Silva freqüenta a entidade há seis meses e a participação nas atividades esportivas o ajudou a superar uma crise de depressão após o acidente. "Entendi que o mundo não acaba para ninguém e já estou procurando trabalho."
Wilma Miranda está se desenvolvendo na arte da esgrima após passar pelo basquete e pelo artesanato. "A feira é muito importante porque há deficientes que não contam com opção alguma. Terminei a faculdade de computação e pretendo trabalhar na área."
Voluntariado atuante e histórias pessoais – Para desenvolver todas estas atividades a ADD conta com a participação dos voluntários do Centro de Voluntariado de São Paulo. Sua coordenadora, Neide Rocha, diz que o Centro trabalha com 700 entidades e que a parceria com a ADD ocorre pelo segundo ano na Reatech. "Estamos aqui para divulgar o voluntariado e esclarecer os interessados sobre a importância de nossas atividades tanto para pessoas quanto para empresas".
Dentro deste espírito de integração, diversos deficientes físicos e mentais circulavam pelos corredores da Reatech percorrendo os estandes e conversando com outros visitantes. Franciele da Silva estava duplamente feliz. Ela conheceu muitas pessoas durante os quatro dias da feira e ainda pôde apresentar sua produção artesanal em um espaço destinado a artistas e artesãos. "É a primeira vez que venho. Sou de Limeira e vim com um grupo de amigos. Estou contente porque consegui mostrar minhas bijuterias e acessórios e já vendi algumas peças."
Já o atleta Paulo Almeida conseguiu provar que qualquer pessoa que sofre uma amputação pode praticar esportes. "Participo das atividades da ADD desde que sofri o acidente há 10 anos. Acho que toda iniciativa para incluir o deficiente, por menor que seja, é válida no Brasil. Todos precisam de conhecimento e a feira traz isso."
Mais inclusão – A Koller apresentou um telefone para deficientes auditivos. O aparelho pode ser instalado em residências ou em empresas, especialmente em call centers, o que facilita a integração do deficiente no trabalho. Os residenciais custarão R$ 700 e os para empresas R$ 2 mil.
Para atingir este objetivo, a Fundação Dorina Nowill Para Cegos mostrou em seu estande um estúdio de gravação de livros falados. Seu diretor de tecnologia, Edgar Ferreira, explicou que o objetivo da iniciativa é ampliar o acesso dos deficientes à leitura. Para criar o livro digital, que tem uma ferramenta de navegação especial, houve a participação e o apoio da Votorantim e do Bradesco.
Conscientização – Otimista, o presidente da Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (Avape), Marcos Gonçalves, ressalta a importância da realização da Reatech para o país. "Devemos levar em conta que estas pessoas podem consumir carros, televisores, computadores e outros aparelhos adaptados e as empresas que não respeitam a diversidade não terão mais lugar no mercado", diz ele.
Gonçalves conta que a Avape passará a atuar em rede em todo o país e que este é um momento mágico para os deficientes porque eles estão se manifestando e conquistando mais espaço. "Assim a sociedade será mais igualitária e irá respeitar, cada vez mais, as diferenças", afirma o presidente.
Jovens em movimento – A Associação Desportiva para Deficientes (ADD) também participou com atividades esportivas e artísticas destinadas a crianças, adolescentes e adultos. Para a coordenadora de psicologia e voluntariado da entidade, Elisabeth Fernandes, "além de apresentar os programas esportivos e de inclusão no trabalho, esta é uma oportunidade para estabelecer contato com os deficientes. Após nossa participação na feira do ano passado, 90 pessoas foram conhecer nossa sede e passaram a participar das atividades".
No espaço ADD Sports Arena, jovens demonstraram suas habilidades. Edilvanio da Silva freqüenta a entidade há seis meses e a participação nas atividades esportivas o ajudou a superar uma crise de depressão após o acidente. "Entendi que o mundo não acaba para ninguém e já estou procurando trabalho."
Wilma Miranda está se desenvolvendo na arte da esgrima após passar pelo basquete e pelo artesanato. "A feira é muito importante porque há deficientes que não contam com opção alguma. Terminei a faculdade de computação e pretendo trabalhar na área."
Voluntariado atuante e histórias pessoais – Para desenvolver todas estas atividades a ADD conta com a participação dos voluntários do Centro de Voluntariado de São Paulo. Sua coordenadora, Neide Rocha, diz que o Centro trabalha com 700 entidades e que a parceria com a ADD ocorre pelo segundo ano na Reatech. "Estamos aqui para divulgar o voluntariado e esclarecer os interessados sobre a importância de nossas atividades tanto para pessoas quanto para empresas".
Dentro deste espírito de integração, diversos deficientes físicos e mentais circulavam pelos corredores da Reatech percorrendo os estandes e conversando com outros visitantes. Franciele da Silva estava duplamente feliz. Ela conheceu muitas pessoas durante os quatro dias da feira e ainda pôde apresentar sua produção artesanal em um espaço destinado a artistas e artesãos. "É a primeira vez que venho. Sou de Limeira e vim com um grupo de amigos. Estou contente porque consegui mostrar minhas bijuterias e acessórios e já vendi algumas peças."
Já o atleta Paulo Almeida conseguiu provar que qualquer pessoa que sofre uma amputação pode praticar esportes. "Participo das atividades da ADD desde que sofri o acidente há 10 anos. Acho que toda iniciativa para incluir o deficiente, por menor que seja, é válida no Brasil. Todos precisam de conhecimento e a feira traz isso."
Mais inclusão – A Koller apresentou um telefone para deficientes auditivos. O aparelho pode ser instalado em residências ou em empresas, especialmente em call centers, o que facilita a integração do deficiente no trabalho. Os residenciais custarão R$ 700 e os para empresas R$ 2 mil.