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FHC pede solidariedade aos pobres
Por A Critica    20 de novembro de 2001
RIO DE JANEIRO (AF) - O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou ontem a
criticar os países desenvolvidos e a pedir que haja mais solidariedade para
com as nações pobres. Para ele, a pobreza deixou de ser apenas uma injustiça
para tornar-se "uma imoralidade", já que o mundo dispõe de condições para
combater as desigualdades.
"O combate à pobreza passou a ser também uma questão ética. Não foi assim no século 19, quando os tais pensadores socialistas colocaram a questão. Foi de outra maneira. Mas agora, diante do crescimento imenso das forças produtivas, diante da capacidade imensa de acumulação de riquezas, a pobreza passa a ser uma imoralidade, não é só uma injustiça", disse o presidente. Fernando Henrique discursou para cerca de 400 participantes da 3ª Assembléia Geral da Copa (Conferência Parlamentar das Américas), abrindo o evento que reúne deputados e senadores de 25 países, no Rio.
No encontro, os dois temas principais são a implantação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e o terrorismo internacional. Os congressistas querem chegar a posições comuns para terem maior poder de influência nas políticas externas de seus países.
"Na verdade, a Alca não vai começar depois de 2005. A Alca já está em andamento", disse o presidente, para quem é necessário que os congressistas, empresários e trabalhadores do continente participem do processo, avaliando que o livre comércio pode ser benéfico para alguns setores da economia e causar prejuízos a outros, que não estejam tão preparados para a concorrência internacional.
"O combate à pobreza passou a ser também uma questão ética. Não foi assim no século 19, quando os tais pensadores socialistas colocaram a questão. Foi de outra maneira. Mas agora, diante do crescimento imenso das forças produtivas, diante da capacidade imensa de acumulação de riquezas, a pobreza passa a ser uma imoralidade, não é só uma injustiça", disse o presidente. Fernando Henrique discursou para cerca de 400 participantes da 3ª Assembléia Geral da Copa (Conferência Parlamentar das Américas), abrindo o evento que reúne deputados e senadores de 25 países, no Rio.
No encontro, os dois temas principais são a implantação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e o terrorismo internacional. Os congressistas querem chegar a posições comuns para terem maior poder de influência nas políticas externas de seus países.
"Na verdade, a Alca não vai começar depois de 2005. A Alca já está em andamento", disse o presidente, para quem é necessário que os congressistas, empresários e trabalhadores do continente participem do processo, avaliando que o livre comércio pode ser benéfico para alguns setores da economia e causar prejuízos a outros, que não estejam tão preparados para a concorrência internacional.