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Saiba como foram escolhidas as 11 empresas-modelo do Guia de Boa Cidadania Corporativa
Por Informativo Ethos    6 de dezembro de 2001
No final de novembro, chegou às bancas a segunda edição do Guia de Boa Cidadania Corporativa, publicado pela revista Exame, da Editora Abril. A publicação traz 11 empresas brasileiras modelos de responsabilidade social e 20 projetos sociais de destaque nas áreas: Comunidade, Educação, Saúde, Meio Ambiente, Cultura, Voluntariado, Apoio à Criança e ao Adolescente, Apoio Terceira Idade, Apoio a Portadores de Deficiência e Parcerias.
Alcoa, Algar, BankBoston, Grupo Belgo, Henkel, Janssen-Cilag, McDonald´s, Natura, Nestlé e Usiminas foram as escolhidas, além da empresa de pequeno porte ATF. Nesta entrevista, Cláudia Vassallo, redatora-chefe da Exame, conta como a revista elegeu essas empresas. Ela também comenta os objetivos da publicação e fala sobre as diferenças entre a primeira edição do Guia, lançada no ano passado, e a edição atual. Por fim, Cláudia explica como a responsabilidade social interfere no desempenho econômico de uma empresa.
Instituto Ethos - Qual é o objetivo da revista Exame com a publicação do Guia de Boa Cidadania Corporativa?
Cláudia Vassallo - Nossa missão é difundir o conceito de responsabilidade social. Queremos apresentar um conjunto de ações, políticas e valores corporativos que possam servir como referência, como inspiração para o mercado.
Instituto Ethos - Como são escolhidas as empresas-modelo?
Cláudia Vassallo - Nós enviamos convites para aproximadamente 3 mil empresas brasileiras, explicando o objetivo do Guia e convidando-as a participarem do projeto. As interessadas receberam um questionário, com indicadores elaborados em parceira com o Instituto Ethos. No total, 245 empresas responderam o questionário. Tabulamos as respostas e fizemos um cruzamento com as informações adicionais e os dados qualitativos. Finalmente, ocorreu a análise dos projetos sociais, que levou em conta, principalmente, a capacidade de transformação social, de multiplicação e de auto-sustentação. Na última etapa, as 11 empresas mais bem classificadas receberam a visita dos jornalistas da Exame, que conversaram com funcionários e executivos, conheceram os projetos sociais, checaram documentações e certificações.
Instituto Ethos - Que tipo de questionário foi enviado às empresas?
Cláudia Vassallo - Eram 33 questões de múltipla escolha, perguntas do tipo sim/não, informações adicionais e descrição dos projetos sociais desenvolvidos ou coordenados pela empresa. Os pontos avaliados eram baseados nos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social e Empresarial, e incluíam Valores e Transparência, Funcionários e Público Interno, Meio Ambiente, Fornecedores, Consumidores/Clientes, Comunidade, e Governo e Sociedade.
Instituto Ethos - Quais são as principais diferenças entre as empresas e projetos apresentados na primeira edição do Guia e os apresentados este ano?
Cláudia Vassallo - Das dez empresas escolhidas como modelo no ano passado, cinco estão novamente no Guia deste ano. Acho que isso mostra a consistência da responsabilidade social dessas empresas. Não é uma coisa construída do dia para a noite. Os projetos sociais também estão mais consistentes, mais elaborados e de melhor qualidade. A maior parte deles não são apenas doações, mas ações que fazem com que a empresa se envolva com a comunidade.
Instituto Ethos - Quais são as principais diferenças entre a primeira edição do Guia, lançada no ano passado, e a edição atual?
Cláudia Vassallo - Este ano nós decidimos incluir uma pequena empresa entre as empresas-modelo, para mostrar que a responsabilidade social pode ser alcançada não apenas por grandes corporações, mas também por micro e pequenas empresas. Também decidimos avaliar os projetos sociais, e não o trabalho completo de um instituto, como foi feito no ano passado. Apresentamos a descrição de mais de mil projetos, dos quais 20 foram escolhidos como destaque por um comitê de especialistas em responsabilidade social.
Instituto Ethos - Como surgiu a idéia do primeiro Guia de Boa Cidadania Corporativa?
Cláudia Vassallo - A idéia surgiu no final de 1999, depois que a Revista Exame publicou duas matérias sobre responsabilidade social que tiveram uma grande repercussão. A partir daí, nós percebemos que faltava informação sobre esse assunto no mercado. Decidimos então criar uma publicação, e para isso negociamos uma parceria com o Instituto Ethos, pois precisávamos de uma entidade especializada para nos ajudar. O Guia de Boa Cidadania Corporativa nasceu a partir deste acordo, que permitiu que a Exame usasse os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social e Empresarial de uma maneira simplificada para conhecer as empresas brasileiras modelo de cidadania.
Instituto Ethos - Como a responsabilidade social interfere no desempenho econômico de uma empresa?
Cláudia Vassallo - Se a responsabilidade social estiver no DNA da empresa, seus funcionários vão ser mais motivados e produtivos; vai existir uma proximidade maior com a comunidade, e portanto, com o mercado consumidor, além de um reconhecimento desse mercado; a empresa vai ter uma imagem melhor e vai vender mais. Tudo isso, somado a uma boa administração, vai atrair mais investidores e, sem dúvida, vai ter um impacto muito positivo no desempenho econômico da companhia.
Alcoa, Algar, BankBoston, Grupo Belgo, Henkel, Janssen-Cilag, McDonald´s, Natura, Nestlé e Usiminas foram as escolhidas, além da empresa de pequeno porte ATF. Nesta entrevista, Cláudia Vassallo, redatora-chefe da Exame, conta como a revista elegeu essas empresas. Ela também comenta os objetivos da publicação e fala sobre as diferenças entre a primeira edição do Guia, lançada no ano passado, e a edição atual. Por fim, Cláudia explica como a responsabilidade social interfere no desempenho econômico de uma empresa.
Instituto Ethos - Qual é o objetivo da revista Exame com a publicação do Guia de Boa Cidadania Corporativa?
Cláudia Vassallo - Nossa missão é difundir o conceito de responsabilidade social. Queremos apresentar um conjunto de ações, políticas e valores corporativos que possam servir como referência, como inspiração para o mercado.
Instituto Ethos - Como são escolhidas as empresas-modelo?
Cláudia Vassallo - Nós enviamos convites para aproximadamente 3 mil empresas brasileiras, explicando o objetivo do Guia e convidando-as a participarem do projeto. As interessadas receberam um questionário, com indicadores elaborados em parceira com o Instituto Ethos. No total, 245 empresas responderam o questionário. Tabulamos as respostas e fizemos um cruzamento com as informações adicionais e os dados qualitativos. Finalmente, ocorreu a análise dos projetos sociais, que levou em conta, principalmente, a capacidade de transformação social, de multiplicação e de auto-sustentação. Na última etapa, as 11 empresas mais bem classificadas receberam a visita dos jornalistas da Exame, que conversaram com funcionários e executivos, conheceram os projetos sociais, checaram documentações e certificações.
Instituto Ethos - Que tipo de questionário foi enviado às empresas?
Cláudia Vassallo - Eram 33 questões de múltipla escolha, perguntas do tipo sim/não, informações adicionais e descrição dos projetos sociais desenvolvidos ou coordenados pela empresa. Os pontos avaliados eram baseados nos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social e Empresarial, e incluíam Valores e Transparência, Funcionários e Público Interno, Meio Ambiente, Fornecedores, Consumidores/Clientes, Comunidade, e Governo e Sociedade.
Instituto Ethos - Quais são as principais diferenças entre as empresas e projetos apresentados na primeira edição do Guia e os apresentados este ano?
Cláudia Vassallo - Das dez empresas escolhidas como modelo no ano passado, cinco estão novamente no Guia deste ano. Acho que isso mostra a consistência da responsabilidade social dessas empresas. Não é uma coisa construída do dia para a noite. Os projetos sociais também estão mais consistentes, mais elaborados e de melhor qualidade. A maior parte deles não são apenas doações, mas ações que fazem com que a empresa se envolva com a comunidade.
Instituto Ethos - Quais são as principais diferenças entre a primeira edição do Guia, lançada no ano passado, e a edição atual?
Cláudia Vassallo - Este ano nós decidimos incluir uma pequena empresa entre as empresas-modelo, para mostrar que a responsabilidade social pode ser alcançada não apenas por grandes corporações, mas também por micro e pequenas empresas. Também decidimos avaliar os projetos sociais, e não o trabalho completo de um instituto, como foi feito no ano passado. Apresentamos a descrição de mais de mil projetos, dos quais 20 foram escolhidos como destaque por um comitê de especialistas em responsabilidade social.
Instituto Ethos - Como surgiu a idéia do primeiro Guia de Boa Cidadania Corporativa?
Cláudia Vassallo - A idéia surgiu no final de 1999, depois que a Revista Exame publicou duas matérias sobre responsabilidade social que tiveram uma grande repercussão. A partir daí, nós percebemos que faltava informação sobre esse assunto no mercado. Decidimos então criar uma publicação, e para isso negociamos uma parceria com o Instituto Ethos, pois precisávamos de uma entidade especializada para nos ajudar. O Guia de Boa Cidadania Corporativa nasceu a partir deste acordo, que permitiu que a Exame usasse os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social e Empresarial de uma maneira simplificada para conhecer as empresas brasileiras modelo de cidadania.
Instituto Ethos - Como a responsabilidade social interfere no desempenho econômico de uma empresa?
Cláudia Vassallo - Se a responsabilidade social estiver no DNA da empresa, seus funcionários vão ser mais motivados e produtivos; vai existir uma proximidade maior com a comunidade, e portanto, com o mercado consumidor, além de um reconhecimento desse mercado; a empresa vai ter uma imagem melhor e vai vender mais. Tudo isso, somado a uma boa administração, vai atrair mais investidores e, sem dúvida, vai ter um impacto muito positivo no desempenho econômico da companhia.