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Violência recrudesceu no País, segundo Rede Social de Justiça
Por O Estado de São Paulo    7 de dezembro de 2001
A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos divulgou ontem a segunda edição de seu relatório anual. "A novidade neste ano é que a violência passa por um período de recrudescimento", enfatiza o texto. A frase está no capítulo Violência no Sudeste e Sul do Pará, mas está presente em toda a publicação.
O relatório é um apanhado de violações aos direitos humanos no País, com algumas atualizações e lembranças. Cita, por exemplo, o massacre do Carandiru, em 1992, e a condenação do coronel Ubiratan Guimarães como um dos responsáveis pela morte de 103 presos.
A publicação aborda também o aumento de casos de tortura dentro das Forças Armadas e o retorno das investigações sobre a guerrilha do Araguaia, na época da ditadura. "No caso da espionagem do Exército, só podemos concluir que existe uma conivência do governo, pois até agora não se decidiu investigá-lo", afirma Maria Luisa Mendonça, da Rede Social.
"Sobre a violência contra os índios, ela aumentou e está sendo articulada de forma a impedir que eles venham a reivindicar a demarcação de suas terras", explica Egon Dionisio, secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário. Segundo ele, os Estados do Mato Grosso do Sul, Roraima e Pernambuco concentram as áreas de maior tensão no momento.
A Rede Social contou com a colaboração de 27 entidades e movimentos sociais.
O relatório é um apanhado de violações aos direitos humanos no País, com algumas atualizações e lembranças. Cita, por exemplo, o massacre do Carandiru, em 1992, e a condenação do coronel Ubiratan Guimarães como um dos responsáveis pela morte de 103 presos.
A publicação aborda também o aumento de casos de tortura dentro das Forças Armadas e o retorno das investigações sobre a guerrilha do Araguaia, na época da ditadura. "No caso da espionagem do Exército, só podemos concluir que existe uma conivência do governo, pois até agora não se decidiu investigá-lo", afirma Maria Luisa Mendonça, da Rede Social.
"Sobre a violência contra os índios, ela aumentou e está sendo articulada de forma a impedir que eles venham a reivindicar a demarcação de suas terras", explica Egon Dionisio, secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário. Segundo ele, os Estados do Mato Grosso do Sul, Roraima e Pernambuco concentram as áreas de maior tensão no momento.
A Rede Social contou com a colaboração de 27 entidades e movimentos sociais.