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Entidade promove adoção simbólica de crianças

Por Correio da Bahia    17 de dezembro de 2001
A adoção simbólica de crianças e adolescentes foi a forma encontrada pela organização não-governamental Ágata Esmeralda para contribuir com a formação educacional, a promoção do bem-estar social e, principalmente, criar expectativas de mudanças para cerca de oito mil meninos e meninas carentes assistidos pelo projeto na Bahia. Ontem, durante a realização de sua festa de confraternização de Natal, no teatro do Solar Boa Vista, em Brotas, estiveram presentes representantes de 140 instituições parceiras da instituição civil sem fins lucrativos.

Crianças e adolescentes carentes são o foco de atenção da Ágata Esmeralda, que, em 2002, completa dez anos de atuação no país. A ONG teve início na Itália, país que repassa os recursos financeiros que mantêm o Projeto de Adoção a Distância. O secretário executivo da Ágata, Gianni Boscolo, explica que a ONG adota uma quantidade de crianças de instituições que desenvolvem projetos sérios, como as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), a Organização Auxílio Fraterno (OAF), Educandário Enice Weaver, entre outros. Para cada criança ou adolescente adotado é feito o repasse no valor de R$60, para custeio de despesas relativas à educação, alimentação e saúde.

"Nossa vontade é de que cada criança se torne protagonista, aumente sua auto-estima e procure ela mesmo fazer um mundo melhor", declara Boscolo. Ao longo do evento, ele anunciou o calendário de atividades do próximo ano e o lançamento da nova logomarca da Ágata Esmeralda. Estão programadas a realização do Curso de Professores, de 4 a 8 de março, logo em seguida vem a 1ª Feira de Artesanato, de 21 a 23 de março, I Festival de Teatro, 22 a 26 de abril, dentre outras atrações, como seminários, caminhada, semana festiva e mostra de arte.

O Centro Social Sementes do Amanhã é uma das entidades parceiras da Ágata Esmeralda. A instituição funciona como uma unidade de abrigo em regime de casas-lares, que geralmente recebe crianças órfãs ou vítimas de rejeição familiar encaminhadas pelo Conselho Tutelar da Criança, Ministério Público ou Juizado da Infância e Adolescência. Atualmente, dos 89 "filhos sociais", 55 deles são cadastrados pelo projeto.

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