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Catadores de lixo discutem melhoria para atividade
Por Diario do Nordeste    8 de outubro de 2001
Não se envergonhar. Levantar a cabeça e fazer sua própria parte.
Esta foi a principal mensagem de Maria Nilda Sousa da Silva, presidente da Associação Beneficente Bom Jesus, da Serrinha, a seus colegas participantes da quinta plenária do movimento dos recicladores de lixo de Fortaleza. Eles lutam por condições de trabalho e valorização do material reciclável que recolhem de ruas, casas e empresas.
O movimento está rearticulando o Fórum Lixo e Cidadania, criado há dois anos. A mobilização começou com a preparação do congresso de catadores e recicladores, realizado em Brasília, em junho último. A próxima reunião do fórum será dia 1° de novembro, às 9 horas, no Palácio da Abolição, sede da Secretaria de Ouvidoria e Meio Ambiente.
A plenária de ontem aconteceu pela manhã, na igreja do Parque Santa Rosa. Cada comunidade apresentou experiências de geração de renda com projetos de coleta e reciclagem de lixo. Presentes técnicos da Cáritas Arquidiocesana, Secretaria do Trabalho e Ação Social e outros profissionais ligados à questão.
Nilda Silva disse que quer mais melhoria com o trabalho de reciclagem. Enquanto não conseguem um galpão onde possam armazenar e processar o material, vendem aos depósitos (atravessadores). Com o galpão, poderão repassar direto para as indústrias.
Ocorre que nem todos os que trabalham na atividade têm sequer o carrinho para recolher o material nas ruas, comércios e residências. Quem está nesta situação ganha apenas R$ 50,00 a R$ 60,00 por mês. Ao adquirir o carrinho, a pessoa já passa a ganhar até R$ 180,00 mensais. Em Belo Horizonte, onde a experiência tem mais de 15 anos, há recicladores ganhando R$ 600,00 ao mês, informa Vanda Maria Almeida Fernandes, coordenadora da Cáritas. Vê-se que há, nesta área de trabalho, condições de melhoria.
Musa Mara Mendes Pereira, do Parque Santa Rosa, contou que em sua comunidade fizeram um diagnóstico. Constataram que os recicladores são analfabetos, desempregados, não possuem carrinho nem galpão. Com apoio da Cáritas, o Santa Rosa fez um projeto para adquirir carrinhos de coleta, um galpão e alguns equipamentos. A previsão é adquirir os carrinhos até dezembro próximo.
Esta foi a principal mensagem de Maria Nilda Sousa da Silva, presidente da Associação Beneficente Bom Jesus, da Serrinha, a seus colegas participantes da quinta plenária do movimento dos recicladores de lixo de Fortaleza. Eles lutam por condições de trabalho e valorização do material reciclável que recolhem de ruas, casas e empresas.
O movimento está rearticulando o Fórum Lixo e Cidadania, criado há dois anos. A mobilização começou com a preparação do congresso de catadores e recicladores, realizado em Brasília, em junho último. A próxima reunião do fórum será dia 1° de novembro, às 9 horas, no Palácio da Abolição, sede da Secretaria de Ouvidoria e Meio Ambiente.
A plenária de ontem aconteceu pela manhã, na igreja do Parque Santa Rosa. Cada comunidade apresentou experiências de geração de renda com projetos de coleta e reciclagem de lixo. Presentes técnicos da Cáritas Arquidiocesana, Secretaria do Trabalho e Ação Social e outros profissionais ligados à questão.
Nilda Silva disse que quer mais melhoria com o trabalho de reciclagem. Enquanto não conseguem um galpão onde possam armazenar e processar o material, vendem aos depósitos (atravessadores). Com o galpão, poderão repassar direto para as indústrias.
Ocorre que nem todos os que trabalham na atividade têm sequer o carrinho para recolher o material nas ruas, comércios e residências. Quem está nesta situação ganha apenas R$ 50,00 a R$ 60,00 por mês. Ao adquirir o carrinho, a pessoa já passa a ganhar até R$ 180,00 mensais. Em Belo Horizonte, onde a experiência tem mais de 15 anos, há recicladores ganhando R$ 600,00 ao mês, informa Vanda Maria Almeida Fernandes, coordenadora da Cáritas. Vê-se que há, nesta área de trabalho, condições de melhoria.
Musa Mara Mendes Pereira, do Parque Santa Rosa, contou que em sua comunidade fizeram um diagnóstico. Constataram que os recicladores são analfabetos, desempregados, não possuem carrinho nem galpão. Com apoio da Cáritas, o Santa Rosa fez um projeto para adquirir carrinhos de coleta, um galpão e alguns equipamentos. A previsão é adquirir os carrinhos até dezembro próximo.