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Somos os que menos doam recursos filantrópicos
Por    4 de abril de 2002
São Paulo- As empresas brasileiras gastam 4 bilhões de reais por ano em segurança patrimonial e pessoal de seus executivos, e 5 mil reais por mês em filantropia. Precisamos inverter esta balança, gastando mais na comunidade para inclusive gastar menos com segurança.
Pressão do grupo. Iniciativas como Balanço Social e o Comunidade
Solidária, trabalho da dra. Ruth Cardoso, são excelentes exemplos de pressão focalizada e concentrada;
Culpa e Obrigação. Como uma forma de retribuir as oportunidades e sorte que se teve na vida. Um empresário de Campinas doa um valor exatamente igual aos seus gastos pessoais. Uma dama da sociedade doa o equivalente aos seus gastos extravagantes, o que permite que ela os desfrute sem (muito) remorso; Um empresário que sonega, doa 20% deste valor para um entidade. (Se todos fizessem o mesmo!);
Um raro prazer. A maioria das pessoas doa porque isto dá prazer, pura e simplesmente. É uma forma de sentir que estão fazendo uma pequena diferença, deixando o mundo um pouquinho melhor.
Porque doamos tão pouco?
A principal razão apontada em estudos é porque incrivelmente ninguém pede uma doação. Nossas entidades ainda estão engatinhando na área de Fund-Raising, termo que ainda não tem uma palavra equivalente difundida em português.
Pessoas do mundo afora doam por três razões: