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Procura aumenta nas universidades
Por Jornal Valor    9 de outubro de 2001
Até mesmo as universidades, que oferecem cursos específicos sobre o terceiro
setor, como a Fundação Getúlio Vargas, têm notado um aumento da procura por
jovens que vêm da iniciativa privada. "No início do curso, 90% dos alunos
vinham do próprio setor. Hoje, esse número caiu para 60%", diz o professor
Luiz Carlos Merege, do Centro de Estudos do Terceiro Setor da FGV. Segundo
ele, a cada turma, de 40 a 50 alunos, têm aparecido pelo menos entre 5 e 8 j
ovens do mercado tradicional que querem migrar para o terceiro setor.
O ex-executivo de compras da rede C&A, João Paulo Altenfelder, 37 anos, acredita que, por ser menor, o terceiro setor oferece muitas vezes oportunidades em que o profissional tem muito mais condições de mostrar resultado. Ele teve várias propostas de emprego quando saiu da C&A, mas acabou aceitando, cinco meses atrás, a que muitos considerariam a menos provável: a gerência de planejamento da Fundação Abrinq.
E não se arrepende. "Estou satisfeito com a mudança. O ganho, na minha opinião, é ter mais autonomia, com muita possibilidade de apresentar resultados e, além de tudo, contribuir para uma causa".
O ambiente é diferente, diz Altenfelder, que agora circula entre educadores, psicólogos e sociólogos. Mas o dia-a-dia não difere muito de uma companhia tradicional, no que diz respeito a captação de recursos, planejamento, motivação e planos de ação. "Estou comandando uma mudança organizacional", explica o executivo, que não teve perdas salariais com a mudança. (R.L)
O ex-executivo de compras da rede C&A, João Paulo Altenfelder, 37 anos, acredita que, por ser menor, o terceiro setor oferece muitas vezes oportunidades em que o profissional tem muito mais condições de mostrar resultado. Ele teve várias propostas de emprego quando saiu da C&A, mas acabou aceitando, cinco meses atrás, a que muitos considerariam a menos provável: a gerência de planejamento da Fundação Abrinq.
E não se arrepende. "Estou satisfeito com a mudança. O ganho, na minha opinião, é ter mais autonomia, com muita possibilidade de apresentar resultados e, além de tudo, contribuir para uma causa".
O ambiente é diferente, diz Altenfelder, que agora circula entre educadores, psicólogos e sociólogos. Mas o dia-a-dia não difere muito de uma companhia tradicional, no que diz respeito a captação de recursos, planejamento, motivação e planos de ação. "Estou comandando uma mudança organizacional", explica o executivo, que não teve perdas salariais com a mudança. (R.L)