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Empresa responsável é mais valorizada e vira critério para executivo
Por Manager Online    16 de outubro de 2001
Estamos no Ano Internacional do Voluntário e, independente de qualquer
celebração, os indivíduos, bem como as empresas, já despertaram para o seu
papel em relação às questões sociais. O voluntariado empresarial, mais do
que nunca, tem mostrado que é capaz de mobilizar funcionários, executivos e
diretoria, tornando-os realmente envolvidos com a problemática social
brasileira. Segundo pesquisa realizada pela Manager com 240 executivos, o
trabalho das empresas nesse sentido tem sido cada vez mais reconhecido pelos
profissionais. Dos entrevistados, 84% (201) têm observado maior preocupação
das empresas com as questões sociais.
Essa atuação vai além do simples reconhecimento e passa a ser realmente valorizada pelos profissionais, tornando-se critério para os executivos no momento de escolher a empresa para trabalhar. Quando questionados sobre a importância de a empresa investir em programas sociais na hora da seleção, 83% (200) afirmaram que esse é um fator de atração, enquanto 13% não consideram esse um fator decisivo nesse momento.
Muitas empresas, no entanto, ainda não adotaram um programa de voluntariado estratégico, de forma que possa aliar esse trabalho às metas de seus negócios. Em muitas delas, a falta de uma política efetiva de organização impede a realização de programas desse tipo. Dos 240 executivos entrevistados, a maioria - 63% (152) - afirmou não haver investimentos em programas de voluntariado nas empresas em que trabalham ou trabalharam. Dos 24% (64) que trabalham ou já trabalharam em empresas que investem no terceiro setor, a maior parte (13) apontou como programas praticados, doações e parcerias com instituições filantrópicas (8). Além disso, os mais diversos tipos de investimentos foram citados, desde visitas a creches e orfanatos até projetos educacionais.
Mercado ético - Um dado interessante extraído da pesquisa é a comprovação do crescimento do mercado ético, ou seja, os consumidores estão valorizando mais os produtos e serviços de empresas que se preocupam com as questões sociais. Para 87% - 209 - dos entrevistados, a imagem social de uma empresa influencia a decisão dos executivos na hora de comprar produtos e serviços. Somente 10% - 24 - não levam em conta a responsabilidade social das empresas na hora do consumo.
Responsabilidade social não é só caridade - Para quase metade dos executivos entrevistados, o trabalho voluntário já é realidade: 48,3% (116) participam ou já participaram de algum programa de benefício ao terceiro setor. Dentre os tipos de programas praticados, visitas a creches, orfanatos e lares de idosos foram os mais apontados (20). Auxílio em programas educacionais e alfabetização de adultos (12), doações e arrecadações (15), trabalhos comunitários na área de saúde (5), auxílio a desabrigados (5) e ajuda na recuperação de viciados em álcool/drogas (5) são outras ações sociais praticadas pelos executivos. É visível, portanto, que a responsabilidade social não se resume a doações em espécie. É preciso dedicar tempo, de modo que haja um maior envolvimento e, sobretudo, comprometimento por parte dos doadores.
Essa atuação vai além do simples reconhecimento e passa a ser realmente valorizada pelos profissionais, tornando-se critério para os executivos no momento de escolher a empresa para trabalhar. Quando questionados sobre a importância de a empresa investir em programas sociais na hora da seleção, 83% (200) afirmaram que esse é um fator de atração, enquanto 13% não consideram esse um fator decisivo nesse momento.
Muitas empresas, no entanto, ainda não adotaram um programa de voluntariado estratégico, de forma que possa aliar esse trabalho às metas de seus negócios. Em muitas delas, a falta de uma política efetiva de organização impede a realização de programas desse tipo. Dos 240 executivos entrevistados, a maioria - 63% (152) - afirmou não haver investimentos em programas de voluntariado nas empresas em que trabalham ou trabalharam. Dos 24% (64) que trabalham ou já trabalharam em empresas que investem no terceiro setor, a maior parte (13) apontou como programas praticados, doações e parcerias com instituições filantrópicas (8). Além disso, os mais diversos tipos de investimentos foram citados, desde visitas a creches e orfanatos até projetos educacionais.
Mercado ético - Um dado interessante extraído da pesquisa é a comprovação do crescimento do mercado ético, ou seja, os consumidores estão valorizando mais os produtos e serviços de empresas que se preocupam com as questões sociais. Para 87% - 209 - dos entrevistados, a imagem social de uma empresa influencia a decisão dos executivos na hora de comprar produtos e serviços. Somente 10% - 24 - não levam em conta a responsabilidade social das empresas na hora do consumo.
Responsabilidade social não é só caridade - Para quase metade dos executivos entrevistados, o trabalho voluntário já é realidade: 48,3% (116) participam ou já participaram de algum programa de benefício ao terceiro setor. Dentre os tipos de programas praticados, visitas a creches, orfanatos e lares de idosos foram os mais apontados (20). Auxílio em programas educacionais e alfabetização de adultos (12), doações e arrecadações (15), trabalhos comunitários na área de saúde (5), auxílio a desabrigados (5) e ajuda na recuperação de viciados em álcool/drogas (5) são outras ações sociais praticadas pelos executivos. É visível, portanto, que a responsabilidade social não se resume a doações em espécie. É preciso dedicar tempo, de modo que haja um maior envolvimento e, sobretudo, comprometimento por parte dos doadores.